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PMMA pode ser removido sem cirurgia e de forma segura com laser subdérmico

Implante de longa duração, o polimetilmetacrilato (PMMA) é utilizado nos procedimentos de harmonização facial e corporal e pode ser removido, sem corte, co...

PMMA pode ser removido sem cirurgia e de forma segura com laser subdérmico
PMMA pode ser removido sem cirurgia e de forma segura com laser subdérmico (Foto: Reprodução)

Implante de longa duração, o polimetilmetacrilato (PMMA) é utilizado nos procedimentos de harmonização facial e corporal e pode ser removido, sem corte, com o laser subdérmico Após sofrer os impactos da anorexia em seu corpo, Maximina Geron recorreu ao polimetilmetacrilato (PMMA) para recuperar o volume em diversas partes do rosto, como o nariz, as maçãs do rosto e o maxilar. "Meu rosto estava completamente escaveirado e eu, não recuperava mais o volume. Então, há 15 anos comecei a colocar o PMMA e fiquei muito feliz com o resultado. Melhorei a autoestima e até hoje uso no nariz e nas maçãs do rosto. Mas retirei o do maxilar", revelou. Antes e depois da remoção de PMMA do maxilar na paciente Maximina Giron Acervo Maximina Giron conta que, com o passar do tempo, viu que o rosto não estava bonito igual ela gostaria. E, por isso, resolveu fazer a retirada do PMMA. Para ela, vários traços haviam se perdido. "Conversando com a doutora Keyla Klava, identificamos que o PMMA havia sido aplicado em uma região que não era para ser. Ele foi colocado errado e estava desarmonizando meu rosto. O produto estava em excesso e com o meu envelhecimento, ele pesou porque estava na pele. Por isso, fizemos a remoçãoda região do maxilar", contou. A retirada do PMMA do maxilar de Maximina foi realizada sem cirurgia pela médica, Dra. Keyla Klava. O procedimento foi feito com o laser subdérmico em três seções, sendo a primeira em abril e a última em agosto desse ano. " Tirando o maxilar, o meu rosto todo tem PMMA e eu gosto muito", garantiu Maximina Giron. Técnica de retirada de PMMA sem cirurgia A técnica utilizada pela Dra. Keyla Klava baseia-se em estudos científicos e raciocínio clínico. Segundo ela, o tratamento é minimamente invasivo e sem necessidade alguma de grandes cirurgias ou mutiladoras e que afetem o paciente com uma recuperação demorada e cicatrizes. "Com o laser subdérmico, trabalhamos de forma pontual, sem necessidade de corte, e o procedimento é feito no consultório. Assim, oferecemos mais segurança e precisão ao paciente", explicou a médica. Médica Keyla Klava CRM-PR 24459 Acervo Dra. Keyla Klava comentou ainda que, o PMMA é um produto que gera a produção de tecido vivo, rico em colágeno, em elastina e vascularização. "O PMMA está dentro das tecnologias em saúde relacionados a engenharia de tecidos, porque ele produz um tecido vivo", detalhou a médica que enfatizou ainda: "o PMMA é retirado, geralmente, quando ele é aplicado em um plano incorreto ou, em quantidades que, esteticamente, não são harmônicas para o paciente. O importante é: independente do motivo, o paciente tem a possibilidade de reduzir e de remover o PMMA que ali está quando desejar. Afinal, o que ontem era um desejo, hoje, já pode deixar de ser. As pessoas mudam e suas prioridades, também", destacou. Na técnica para remoção de PMMA sem cirurgia, a médica Keyla Klava preserva as estruturas nobre através do mapeio anatômico e, em seguida, o laser subdérmico faz a emulsificação do tecido colagênico, facilitando a sua aspiração pontual, por isso não há a necessidade de cirurgias com corte e mutilação. " Removo PMMA em estruturas anatômicas há mais de 10 anos. Ao longo desses anos, a técnica desenvolvida foi apurada, vários padrões e protocolos foram desenvolvidos, até chegarmos a essa técnica atual, que é a que maior entrega definição de uma forma minimamente invasiva, sendo um tratamento preciso, delicado, e que contribui para o bem-estar do paciente", ressaltou a Dra. Keyla Klava. PMMA é estático Questionada sobre a possibilidade do PMMA se movimentar pelo organismo, a médica Keyla Klava ressaltou que o produto é estático. "Quando o PMMA é aplicado, ele fica parado no local. Ele não se desloca. O que acontece ao longo dos anos é que nós envelhecemos e sofremos um deslizamento natural da face, um derretimento. Por isso, uma pessoa tem aos 20 anos, a bochecha em um lugar e com, 40 anos, em outro. Antigamente, o PMMA acompanhava esse processo natural do organismo. Hoje, com o avanço da tecnologia, o produto é aplicado coladinho na estrutura do osso e assim, independente do processo natural do envelhecimento, ele continua no mesmo lugar". Paciente sendo avaliada para remoção de PMMA sem corte com laser subdérmico Acervo Trabalhando com PMMA há 20 anos, a médica Keyla Klava revelou que também utiliza o produto. Ela tem aplicado no corpo, na face e seus familiares também utilizam. "De todos os bioestimuladores de colágeno, o que mais entrega resultado é o PMMA. Ele tem mais potência em produção de tecidos. O que vemos, infelizmente, é uma campanha contra o produto, na qual se omite o fato de que ele ser classificado pela ANVISA, com o mesmo grau de risco, que os bioestimuladores absorvíveis. Com a diferença, que o PMMA requer menos aplicações. " Laser subdérmico utilizado para remoção de PMMA sem corte Acervo A doutora Keyla Klava é médica, tem pós-graduação em Cirurgia Plástica e é pós-graduada e mestre em Medicina Estética Avançada. Ela atua há mais de 20 anos com a engenharia dos tecidos, bioestimuladores definitivos e absorvíveis e tecnologias. Utiliza o laser subdérmico para a remoção e redução de áreas com PMMA. E, está inscrita no CRM-PR sob o número: 24459 e no CREMESP: 261332. Como o PMMA ajuda a melhorar a vida dos pacientes: Melhora da aparência física: o PMMA é utilizado para corrigir imperfeições, como cicatrizes, rugas profundas e perda de volume, o que pode aumentar a confiança e a autoestima dos pacientes. Resultados duradouros: o PMMA reduz a necessidade de procedimentos repetidos e proporciona uma sensação de estabilidade e segurança aos pacientes. Inclusão social: ao melhorar a aparência física, o PMMA pode ajudar as pessoas a se sentirem mais aceitas e integradas em ambientes sociais e profissionais, permitindo que as pessoas se sintam mais confortáveis em suas interações. Benefícios psicológicos: ao melhorar a aparência física, pode levar a uma melhora significativa na saúde mental, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, aumenta a confiança e a autoestima. Biossimetric Autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e produzido pela MTC Medical, o Biossimetric é um gel branco e inodoro, que contém microesferas de polimetilmetacrilato (PMMA) e é comercializado em seringas plásticas preenchidas previamente preenchidas e de uso único. Ou seja, o produto vai dentro da seringa, que é identificada com descrição, lote e validade, sendo disponibilizado em uma caixa. O Biossimetric estimula a neoformação do colágeno e a dose a ser utilizada deve ser definida, pelo médico, no ato da avaliação clínica. O produto é contraindicado, assim como outros implantes: no caso de antecedentes ou doença autoimune evolutiva; no tratamento de imunossupressão; em qualquer desordem ou infecção cutânea evolutiva; em lesões de herpes ativa (em casos de antecedentes herpéticos e qualquer reação inflamatória proveniente de injeções). Como efeito colateral ao Biossimetric, pode eventualmente, aparecer um discreto edema ou eritema. Essas reações são passageiras e desaparecem espontaneamente depois de 24 a 48 horas. Raramente este produto pode desencadear outras reações locais, tais como, granulomas, pápulas acneicas, endurecimentos e sensação dolorosa. Em todo caso o paciente deverá ser prevenido sobre o risco do aparecimento de tais sintomas e instruído a contatar o médico responsável imediatamente, caso ocorram. Além disso, nenhum acontecimento ou efeito indesejável grave foi observado até o momento com o Biossimetric quando observadas as indicações, recomendações, técnicas de implantação e cuidados com o manuseio. Qualquer alteração do uso, especialmente, mistura com outros produtos, é a adulteração do PMMA, portanto, um crime contra a saúde pública conforme o artigo 273 do Código Penal brasileiro.